Infraestrutura? Quem precisa disso. As organizações modernas estão reduzindo a prática de execução de software tradicional on-premise e infraestruturas relacionadas a favor de soluções de software como serviço (SaaS).O SaaS oferece opções atrativas e, muitas vezes, essenciais para reduzir o CapEx, as despesas operacionais elevadas e reduzir o tempo de implementação — convertendo tudo isso em agilidade empresarial.
Porém, o aumento da agilidade não está isento de riscos. Ansiosas para manter os projetos em movimento, muitas unidades de negócios internas comprarão novos aplicações SaaS sem a orientação ou a aprovação de equipes de TI ou de segurança adequadas. As organizações MultiSaaS são frequentemente usadas para gerenciar, proteger e relatar cada serviço SaaS separadamente, aumentando ainda mais os riscos com políticas de segurança inconsistentes.
Se sua empresa está implantando mais e mais aplicações SaaS, esteja atento a esses sete riscos de segurança principais para entender onde aplicar SaaS Security.
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O phishing ainda é uma ameaça
E-mails continuam sendo o vetor de ameaça mais comum, com mais de 90% dos ataques cibernéticos bem-sucedidos, a partir de um e-mail de phishing. Os cibercriminosos usam e-mails de phishing para ludibriar as vítimas e levá-las a payloads, usando anexos ou URLs mal-intencionados, credenciais de colheita por meio de páginas de login falsas ou fraudes por meio de representação. Além disso, o número de ataques de phishing modernos também está aumentando em termos de sofisticação e os ataques são altamente direcionados.
O phishing evoluiu para ataques baseados na nuvem, à medida que as organizações continuam acelerando a adoção do e-mail por SaaS (por exemplo, Office 365 ou G Suite) e outras aplicações de produtividade. As aplicações na nuvem apresentam uma nova era para o phishing, pois os usuários precisam autenticar para acessar suas contas, e a autenticação é direcionada por meio de protocolos padrão do setor, como o OAuth.
Por exemplo, os criminosos cibernéticos tinham como alvo o O365 com ataques de phishing altamente sofisticados — inclusive o baseStriker, ZeroFont e PhishPoint — para contornar os controles de segurança da Microsoft. Muitos portais de e-mail protegidos, como o Mimecast, também não conseguiram impedir esses e-mails de phishing.
Em outro caso, o Gmail do Google sofreu um ataque de phishing em massa em 2017 com um e-mail que parecia autêntico e que pedia permissão e abria acesso a suas contas e documentos de e-mail. O ataque explorou o protocolo de OAuth da Google.
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Invasões de conta abrem a porta
As invasões de contas (ATO) envolvem agentes de ameaça que comprometem as credenciais corporativas de um funcionário, lançando uma campanha de phishing de credencial contra uma organização ou comprando credenciais na Dark Web decorrentes de vazamentos de dados de terceiros. Em seguida, um agente de ameaça utiliza as credenciais roubadas para obter acesso adicional ou aumentar os privilégios. É possível que uma conta comprometida permaneça muito tempo sem ser descoberta por muito tempo — ou nunca seja encontrada.
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O roubo de dados ainda é rentável, independentemente de onde é armazenado
O risco de violação de dados é uma grande preocupação para as organizações que se deslocam para a nuvem. A confirmação da medida de uso das aplicações SaaS implica transferir e armazenar dados fora do centro de dados corporativos, onde o departamento de TI da organização não tem controle ou visibilidade, mas ainda é responsável pela segurança dos dados. Os dados armazenados em aplicações SaaS podem ser dados de clientes, informações financeiras, informações de identificação pessoal (PII) e propriedade intelectual (IP). Os cibercriminosos normalmente iniciam um ataque direcionado ou exploram práticas de segurança e vulnerabilidades de aplicações ineficazes para exfiltrar dados.
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Perda de controle pode resultar em acesso não autorizado
Outro risco de passar para a nuvem é que o departamento de TI não tem mais controle completo sobre qual usuário tem acesso a quais dados e o nível de acesso. Funcionários podem acidentalmente excluir dados resultando em perda de dados ou expor dados confidenciais a usuários não autorizados resultando em vazamento de dados.
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Novo malware e ameaças zero-day desconhecidos
As aplicações SaaS, especialmente serviços de armazenamento de arquivos e de compartilhamento de arquivos (por exemplo, Dropbox, Box, OneDrive, etc.), tornaram-se um vetor de ameaça estratégica para propagar ransomware e malware zero-day. De acordo com o Bitglass, 44% das organizações digitalizadas tinham alguma forma de malware em pelo menos uma das suas aplicações em nuvem. Ataques que ocorrem em ambientes SaaS são difíceis de identificar e interromper, pois esses ataques podem ser realizados sem a conscientização dos usuários.
Uma vantagem de usar aplicações SaaS é que os arquivos e dados automaticamente sincronizam os vários dispositivos. Esse também pode ser um canal de propagação de malware. O invasor teria apenas que carregar um arquivo PDF ou Office mal-intencionado nas aplicações de compartilhamento de arquivos ou armazenamento de SaaS e os recursos de sincronização fariam o resto.
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Conformidade e auditoria
As exigências do governo, como a GDPR, e regulações para setores, como saúde (HIPAA), varejo (PCI DSS) e finanças (SOX) requerem ferramentas de auditoria e de relatório para demonstrar conformidade na nuvem, além dos requisitos de proteção de dados. As organizações devem garantir que os dados confidenciais sejam protegidos, implantar recursos para registrar atividades de usuários e permitir trilhas de auditoria em todas as aplicações autorizadas.
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As ameaças internas
Quando se trata de segurança, os funcionários são geralmente o elo mais vulnerável. As ameaças internas nem sempre incluem ações mal-intencionada. A negligência do usuário pode resultar em ataque interno acidental, que continua sendo o risco principal para organizações de todos os tamanhos. Esse risco não é isolado a senhas fracas, credenciais compartilhadas ou laptops perdidos\roubados. Ele se estende aos dados armazenados na nuvem, onde podem ser compartilhados com fontes externas e frequentemente acessados de qualquer dispositivo ou local.
O lado sombrio das ameaças internas inclui intenções maliciosas. Os insiders, como os funcionários e administradores de organizações e CSPs, que abusam de seu acesso autorizado a redes, sistemas e dados de uma organização ou CSP, podem causar danos intencionais ou exfiltrar informações.
Como proteger as aplicações SaaS
A rápida adoção de e-mail e das aplicações SaaS, juntamente com os avanços tecnológicos contínuos, resultou em várias opções de proteção para dados e e-mail SaaS.
Combinados com organizações enterprise, os fornecedores de segurança apresentaram os CASB (Cloud Access Security Brokers) como uma solução que oferece visibilidade, controle de acesso e proteção de dados em todos os serviços de computação em nuvem usando um gateway, proxy ou APIs.
Embora os CASBs tradicionais forneçam recursos robustos para organizações enterprise, nem sempre é uma solução prática para todas as organizações. Além de serem caros — com implantações geralmente complexas — poucos CASBs oferecem segurança de e-mail para e-mails baseados em SaaS, como o Office 365 Mail e Gmail, deixando para as organizações implementar e gerenciar controles de segurança separados.
O aumento da adoção de e-mail e aplicações SaaS nas organizações, criou a necessidade de uma solução de SaaS Security acessível e fácil de usar. Felizmente, existem algumas abordagens que podem ajudar a excluir ou eliminar novos riscos causados pelas aplicações SaaS.
Por exemplo, o SonicWall Cloud App Security (CAS) combina proteção de e-mail avançada e proteção de dados para e-mails e aplicações SaaS. Essa abordagem oferece proteção avançada contra ameaças de ataques de phishing direcionados, comprometimento de e-mail corporativo, ameaças zero-day, perda de dados e invasões de conta.
O Cloud App Security também se integra perfeitamente às aplicações SaaS autorizadas, mediante APIs nativas. Esta abordagem fornece segurança de e-mail e funcionalidades CASB que são fundamentais para proteger o cenário SaaS e garantir políticas consistentes em todas as aplicações na nuvem que estão sendo usadas.
Quando usado com Capture Security Center Analytics e integrado com os firewalls de próxima geração da SonicWall, o Cloud App Security fornece visibilidade do Shadow IT e controle por meio de descoberta automatizada na nuvem.
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